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Quando o casal deve procurar um médico especialista em reprodução assistida?

Quando o casal deve procurar um médico especialista em reprodução assistida?

O sonho de muitos casais é terem filhos biológicos. Porém, alguns deles precisam de uma ajuda médica quando não conseguem a gestação de formas naturais. Mas quando procurar um especialista em reprodução assistida?

O ideal é que esse casal marque uma primeira consulta com o médico quando não estiverem usando nenhum método contraceptivo e mantendo relações sexuais por um ano ou mais, sem apresentar gravidez.

A partir disso, o médico irá investigar e examinar o casal através de uma entrevista minuciosa. Além disso, serão pedidos exames complementares para investigar causas relacionadas à idade, alterações hormonais e anatômicas. A infertilidade masculina também será avaliada, com exames de espermograma.

Após esses procedimentos, o médico especialista em reprodução assistida irá indicar qual o melhor método para esse casal.

5 técnicas mais usadas para reprodução assistida

Depois da primeira etapa concluída, com os exames feitos, chegou a hora de começar as técnicas para a reprodução assistida. Mas como é cada uma delas e para quem é indicada? Confira os cinco métodos mais comuns e suas particularidades:

Coito programado

A mulher faz um tratamento hormonal e o casal precisa manter relações sexuais próximas ao período de ovulação, podendo ou não ser realizada injeção de HCG.

Inseminação intrauterina artificial

Na inseminação o sêmen é preparado para que os melhores espermatozoides sejam colocados no interior da cavidade uterina da paciente.

FIV (fertilização in vitro)

Os espermatozoides são colocados juntos a cada óvulo para que ocorra a fertilização, no laboratório. Os embriões formados e selecionados são transferidos para o útero.

Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)

Semelhante à FIV, mas nesse caso, a colocação do espermatozoide junto do óvulo é feita por injeção diretamente dentro do óvulo.

Doação de óvulos

Indicada para mulheres que não tenham mais óvulos ou possuam uma quantidade muito reduzida e de baixa qualidade. A doação é feita por compartilhamento de óvulos excedentes ou banco do óvulos.

A importância da nutrição na prevenção e tratamento da endometriose

A importância da nutrição na prevenção e tratamento da endometriose

A endometriose é uma doença que acomete principalmente mulheres em idade reprodutiva e se caracteriza pela existência do endométrio (tecido que reveste a cavidade uterina) fora do útero. 

ganho de peso e o consequente aumento do tecido adiposo (gordura), produzem excesso de hormônios femininos e levam a gravidade da doença, com a desenvolvimento de sintomas como: dor, inchaço, irritabilidade, fadiga e inflamação.

A nutrição tem papel fundamental, pois modula, através de nutrientes, especialmente antioxidantes, os fatores inflamatórios e imunológicos, além de auxiliar no processo de destoxificação, auxiliando na eliminação de toxinas. 

Uma dieta balanceada, promove a ingestão equilibrada de macro e micronutrientes, auxiliando de maneira positiva o tratamento da endometriose.

Algumas dicas: 

Aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras; incluir sementes, grãos, temperos naturais, carnes magras, peixes, ovos, oleaginosas, óleos (gergelim, linhaça, oliva), frutas vermelhas secas.

Evitar / diminuir a ingestão de alimentos inflamatórios: proteínas animais (excesso), frituras, embutidos, bebidas alcoólicas, refinados (açúcar,  grãos com presença de glúten – trigo, centeio, espelta, cevada e aveia), soja, processados, ômega 6 (óleos em geral), além de produtos com presença de corantes e conservantes.

Procure nossa nutricionista para programar sua alimentação!

Flávia Zibordi Camargo
Nutricionista / CRN3 – 3472

Implantes hormonais

Implantes hormonais

O que é?

Os implantes hormonais são métodos que foram desenvolvidos para evitar a gravidez e os desconfortos do ciclo menstrual. No entanto, alguns implantes hormonais trazem como benefício, além de acabar com a menstruação e seus incômodos, a redução de gordura corporal, aumento da massa muscular, aumento da libido, etc.

Isso ocorre porque o hormônio presente nesses implantes, a gestrinona, aumenta a testosterona natural feminina, ou seja, um hormônio androgênico – melhora a testosterona feminina sem que se administre esse hormônio. Esses hormônios têm seu uso aprovado pela Anvisa e de fato eles causam um efeito colateral benéfico por assim dizer, porém deve-se ressaltar que estamos falando de um tratamento ginecológico. Ou seja, existem indicações e contraindicações e quem pode avaliar isso é o ginecologista.

Chip da beleza

Muitas pessoas chamam os implantes de “chip da beleza”, e esse nome se deu justamente por seus efeitos colaterais estéticos, porém esse nome é erroneamente usado já que o efeito principal desejado não é o efeito estético e sim, anticoncepcional.

Como é usado:

O implante é um tubo de silicone fino contendo a medicação e ele é inserido na pele via uma incisão pequena. A medicação vai sendo liberada e absorvida pelo organismo. A duração do implante vai de 6 meses a 1 ano e podem ser substituídos se for o desejo da paciente.

Indicações:

As principais indicações podem ser:

– tratamento da menopausa;

– tratamento da TPM;

– tratamento de algumas doenças ginecológicas como miomas;

– anticoncepção.

Em geral, quem mais se beneficia dos implantes hormonais são mulheres que usam anticoncepcionais tradicionais mas que relatam perda de libido, ou que querem ter melhor contorno corporal, maior tônus muscular. Para mulheres em climatério que relatam pouca disposição, cansaço, ressecamento vaginal, e que apresentam perda de massa óssea e muscular, o uso dos implantes pode trazer grandes benefícios.

É recomendado, porém, que a mulher esteja dentro do peso ideal, tenha boa alimentação e pratique atividade física de forma regular.

Foto: Elmeco Implantes Hormonais

Herpes Genital

Herpes Genital

O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível de alta prevalência, transmitida por vírus e que ataca a pele ou as membranas mucosas dos genitais masculinos e femininos. Uma vez dentro de um organismo, dificilmente esse vírus será eliminado, porque se aproveita do material fornecido pelas células do hospedeiro para sua replicação.

Tipos:

O herpes genital pode ter duas causas:

  • Vírus da herpes simples tipo 1 (HSV-1): responsável por infecções dos lábios, da boca e da face. Esse é o vírus mais comum de herpes simples e muitas pessoas têm o primeiro contato com este vírus na infância.
  • Vírus da herpes simples 2 (HSV-2): transmitido sexualmente, o HSV-2 provoca coceira e bolhas ou mesmo úlceras e feridas genitais.

Causas:

A infecção cruzada dos vírus de herpes do tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oral-genital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes oral na área genital. A transmissão ocorre através do contato sexual desprotegido.

Sintomas:

Ardor, coceira, formigamento, feridas na região dos genitais, que podem até mesmo sangrar e causar dor ao urinar.

Deve-se ter muita atenção com o herpes genital na gravidez, pois ele pode provocar abortamento espontâneo. Por isso, as gestantes devem ter atenção redobrada e procurar o ginecologista aos primeiros sintomas.

Tratamento:

O aciclovir é a droga usada para o tratamento do herpes genital. No entanto, o tratamento deve ser adequadamente prescrito pelo médico e nunca se deve fazer o uso de produtos por conta própria.

Recomendações:

* A melhor maneira de prevenir o herpes genital é usar preservativo nas relações sexuais;

* Mesmo que a mulher não tenha lesões visíveis, deve informar o médico de que é portadora do vírus do herpes genital, se pretende engravidar;

Laser Vaginal para atrofia e incontinência urinária

Laser Vaginal para atrofia e incontinência urinária

O que é?

A atrofia vaginal é um assunto pouco falado que pode causar sofrimento a muitas mulheres. De acordo com estudo da Universidade de São Paulo, uma em cada quatro brasileiras afirma que seu desejo não é tão forte quanto gostaria ou relata dificuldades para chegar ao orgasmo.

Com o passar dos anos ocorre uma queda dos níveis de estrogênio e glicogênio, causando mudança drástica na pele da vagina. A espessura e a elasticidade da pele diminuem, causando ressecamento vaginal, flacidez, ardor, aumento de infecções vaginais, dor no ato sexual e incontinência urinária.

O laser vaginal é um tratamento que pode ajudar no tratamento da atrofia vaginal e também para mulheres que sofrem com incontinência urinária.

Como age o laser vaginal?

O laser de CO2 é uma aplicação geralmente indolor, realizada em consultório e que dura cerca de 15 minutos. Sua atuação se dá através do estímulo do colágeno (proteína que dá sustentação à pele) contido nas paredes da vagina, o que promove a reidratação e a restauração funcional do tecido, combatendo ressecamento, fragilidade e perda de elasticidade de mucosa.

Benefícios do laser vaginal:

O estreitamento vaginal obtido pela produção de colágeno é capaz de permitir um contato mais íntimo durante a relação sexual e, ou seja, uma melhora tátil, melhorando a autoconfiança e prazer sexual da mulher. Além disso, há um aumento na lubrificação.

O laser vaginal não é um tratamento estético, mas devido aos efeitos benéficos do tratamento, muitos chamam de rejuvenescimento, já que ele restaura a funcionalidade perdida com o tempo. Além da atrofia vaginal, o laser é usado no tratamento da incontinência urinária, condição que costuma aparecer com maior frequência após a menopausa.

Uma das vantagens do tratamento é o fato de ser uma opção pouca invasiva, permitindo que a mulher retorne às suas atividades em seguida à aplicação.