Segundo um estudo realizado em 2017 pela ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), o Brasil é líder mundial em cirurgia íntima feminina, registrando cerca de 21 mil procedimentos do tipo por ano.
O crescimento desse tipo de cirurgia nos últimos anos se deve muito à quebra de um tabu em relação à sexualidade da mulher. Quem geralmente procura esses procedimentos se sentem insatisfeitas com sua intimidade, seja com a estética dos órgãos genitais, como pela relações sexuais. Diferente de outras cirurgias plásticas, muitas mulheres tinham vergonha de falar sobre o assunto, em como elas tem suas questões com suas vaginas e sua intimidade. Porém, com o avanço das questões feministas e maior liberdade de conversar sobre o tema, conhecer seu corpo e buscar informações, as mulheres conseguem ter mais confiança para procurar soluções.
Outro tabu que precisa ser discutido e quebrado sobre a cirurgia íntima estética é o preconceito e como ela é vista pela sociedade como algo fútil. É importante informar e ressaltar que a cirurgia tem como objetivo principal propiciar uma melhora de qualidade da vida da mulher, devolvendo uma vida sexual mais ativa e auto-estima.
Tipos de cirurgia íntima estética e finalidades:
Remodelação dos lábios vaginais
Essa cirurgia plástica é procurada por mulheres que não gostam do tamanho ou formato de seus lábios vaginais, causando desconforto na relação sexual e também ao praticar exercícios físicos ou usar calças apertadas.
Preenchimento de lábios maiores
Se o caso for insatisfação com lábios flácidos, o procedimento indicado é o preenchimento com ácido hialurónico ou lipofiling, que é o preenchimento com a gordura do próprio corpo. Essa flacidez pode ser consequência do envelhecimento natural ou
Clareamento genital
Fatores como envelhecimento, depilações e atrito ajudam a escurecer a pele dos genitais. Por isso, muitas mulheres procuram as técnicas de clareamento genital. Após a consulta ginecológicas, podem ser feitos os seguintes procedimentos: o peeling genital, o laser e o microagulhamento.
Ah, o verão! Você se preparou para curtir os dias de calor indo para a piscina e a praia, mas a menstruação chegou? Não é motivo para entrar em pânico. Dá para curtir o verão mesmo naqueles dias, porém muitas mulheres ainda têm dúvidas. Confira as perguntas frequentes sobre os absorventes íntimos indicados para o verão:
Absorvente interno
Quem usa DIU pode usar o absorvente interno?
Sim! Eles ocupam espaços diferentes e podem ser usados juntos sem problemas.
Quanto tempo posso ficar com o absorvente interno?
Isso vai depender muito do fluxo menstrual, mas geralmente a troca deve ser feita de quatro a oito horas. Os riscos de ficar muito tempo com o absorvente interno são: o aumento das chances de infecção e o absorvente ficar saturado e vazar.
Posso usar absorvente íntimo mesmo sendo virgem?
Isso é uma dúvida frequente mas a resposta é sim. O uso do absorvente interno não interfere na estrutura do hímen.
Coletor menstrual
Posso dormir com o coletor menstrual?
O uso do coletor menstrual durante a noite não interfere no que diz respeito ao risco de infecções e outras complicações. O que muda de uma mulher para a outra é o tempo que se pode ficar com o coletor, já que a troca depende do fluxo. Porém, geralmente esse período é de 12 horas, ou seja, pode dormir tranquila!
Como colocar o coletor menstrual?
Antes de tudo, é importante lavar bem as mãos e higienizar o produto. Em seguida, relaxe bem os músculos da vagina e, devagar, insira o coletor começando pela parte arredondada, até ele permanecer completamente dentro do canal. Por fim, verifique se o coletor está totalmente aberto e inserido corretamente.
A candidíase é uma doença que afeta a área genital das mulheres. Também conhecida como monilíase vaginal, é uma infecção ocasionada por um fungo denominado Candida albicans. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, essa raramente é uma doença sexualmente transmissível, já que o fungo já se encontra na flora vaginal e é causada quando essa está desequilibrada.
Cerca de 75% das mulheres já apresentaram a candidíase ou apresentarão em algum momento da vida.
Os sintomas mais conhecidos são ardor, coceira, inchaço e coloração vermelha na região genital, fissuras na mucosa genital que lembram assadura e corrimento esbranquiçado.
Já os fatores de risco da candidíase vão de ações evitáveis do dia a dia, como relação sexual sem preservativo, roupa íntima apertada e de material sintético e ficar muito tempo com maiô ou biquíni molhado; como também algumas condições, como obesidade, gravidez, diabetes, doenças imunológicas, e tratamento recorrente com antibióticos.
A prevenção é feita com a higiene da região íntima, de preferência com sabonete íntimo e evitando desodorantes íntimos e ducha vaginal. Também é recomendável optar por calcinhas de algodão e evitar roupas muito apertadas ou molhadas por muito tempo.
O diagnóstico é feito por um médico ginecologista através da análise da mucosa vaginal. Confirmada a candidíase, o tratamento é feito geralmente com cremes para a região íntima ou antifúngicos de base oral.
A Síndrome do Ovário Policístico é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho. Também conhecida pela sigla SOP.
Segundo o Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, a Síndrome do Ovário Policístico atinge cerca de 7% das mulheres na idade reprodutiva.
Sintomas
A Síndrome do Ovário Policístico é uma doença caracterizada pela menstruação irregular (a falta crônica de ovulação ou a deficiência dela é o principal sinal da síndrome). Outros sintomas também alertam para a doença, como: alta produção do hormônio masculino (testosterona), causando aumento de pelos no rosto, seios e abdômen, obesidade e acne.
Em casos mais graves, a SOP pode levar ao desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.
O diabetes, particularmente, tem uma forte ligação com a SOP. Isso porque a insulina é o hormônio responsável por facilitar a entrada de glicose na célula. Em algumas doenças como a SOP, existe um defeito na sua ação, que leva ao acúmulo de glicose no sangue. Como consequência, surge o diabetes e também um aumento da concentração de insulina no sangue.
Tratamentos
Os principais tratamentos existentes hoje são:
Anticoncepcionais orais – A pílula melhora os sintomas de aumento de pelos, aparecimento de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas. Não há uma pílula específica para o controle dos sintomas, mas existem pílulas que têm um efeito melhor sobre a acne, espinhas e pele oleosa. Mulheres que não podem tomar a pílula se beneficiam de tratamentos à base de progesterona. Para esse tratamento é fundamental que a paciente não tenha desejo de engravidar.
Antidiabetogênicos orais – Estando a síndrome dos ovários policísticos associada à resistência insulínica, um dos tratamentos disponíveis é por meio de medicamentos para diabetes.
Dieta e atividade física – Como já foi dito anteriormente, dieta e atividade física diminuem os riscos de complicações como o diabetes, e devem ser feitas simultaneamente com as medidas terapêuticas.
Cirurgia – Cada vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome têm sido abandonados em função da eficiência do tratamento com anticoncepcionais orais.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher apresenta e do que ela pretende. Cabe ao médico e à paciente a avaliação do melhor tratamento.
Prevenção
A causa exata da síndrome dos ovários policísticos ainda não é totalmente conhecida, uma das hipóteses é que tenha uma origem genética, pois quando há casos de SOP em parentes próximas como mães e irmãs a chance de desenvolver a doença aumenta.
Mulheres que estão acima do peso, têm glicemia, pressão arterial e taxa de colesterol elevadas fazem parte do grupo de risco da doença, por isso precisam se prevenir seguindo uma dieta saudável, praticando exercícios físicos e realizando acompanhamento ginecológico anual.
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