Avenida Adolfo Pinheiro, 2054 - cj 506 5º andar - Santo Amaro – São Paulo (11) 5181.3859 / (11) 5182.6321 atendimento@clinicagynecare.com.br

Atualmente, muitas mulheres sofrem com problemas, tanto físicos quanto psicológicos, relacionados à sua região genital, e, com isso, a busca por um novo tratamento que tem revolucionado o campo da ginecologia tem crescido cada vez mais. Esse novo tratamento recebe o nome de ginecologia regenerativa.

Todos os seres humanos, durante a sua vida, passam pelo processo de envelhecimento, que é causado por diversos fatores, sendo eles intrínsecos e extrínsecos; e esse processo gera a perda de funcionalidade de diferentes partes do corpo, e com a vagina da mulher não é diferente. É aí que entra a ginecologia regenerativa.

Ginecologia regenerativa funcional e estética é o nome dado ao conjunto de procedimentos que buscam devolver a funcionalidade e a estética à área genital da mulher, que é perdida ao longo da vida. O objetivo principal da ginecologia regenerativa é rejuvenescer, restaurar a anatomia do assoalho pélvico, estimular a sexualidade e harmonizar a região, recuperando a autoestima e a confiança da mulher. Esses procedimentos atuam em toda área genital feminina, tanto na região vulvar, incluindo os pequenos lábios, grandes lábios, clitóris, quando na vagina, nas paredes vaginais e na área perineal.

Fatores que causam a perda funcional e estética da área genital feminina

Existem diversos fatores que acarretam a perda de funcionalidade e da estética da região vaginal. O fator cronológico pode ser considerado o principal deles, é um fator intrínseco, pois toda mulher irá envelhecer, é característica normal do próprio organismo e não podemos prevenir isso.

A menopausa se encaixa no fator cronológico, já que, quando a mulher está em idade mais avançada, ela para de menstruar, porque os ovários cessam a produção de hormônios relacionados à fertilidade. Com ela, vem a atrofia genital e, em consequência, sintomas que diminuem a qualidade de vida da mulher, como, por exemplo, o ressecamento vaginal, que causa dor durante a relação sexual, e a perda urinária, que ocorre pela perda da sustentação da uretra e pode gerar infecções urinárias com frequência.

Como fatores extrínsecos, temos, por exemplo, traumas obstétricos – como um parto que lacerou a musculatura vaginal –, variações de peso, leucorreia crônica, tabagismo, etilismo. Esses são fatores que colaboram para o envelhecimento e que podem ser prevenidos, contudo, quando já estão instalados, precisa haver uma regeneração.

Existe algum procedimento ideal?

Ao buscar pela ginecologia regenerativa, a pergunta que as pacientes mais fazem aos médicos é: existe algum procedimento ideal? Há algum que seja mais recomendado?

Desde que surgiu a ginecologia regenerativa, diversos recursos foram estudados e aprimorados para oferecer o melhor tratamento à mulher, para dar a ela qualidade de vida. Todos esses procedimentos têm apresentado resultados impressionantes, mas cada um deles age de uma forma e pode ser mais indicado em casos distintos. É essencial que, antes de realizar qualquer um deles, haja uma avaliação meticulosa e integrada.

É necessário avaliar a mucosa vaginal, a pele da vulva, assim como o subcutâneo e a musculatura da área genial, pois pode ser que exista, por exemplo, uma rotura perineal, em que a musculatura precisa ser reconstruída.

Dentre os tratamentos, temos: terapia de reposição hormonal, estimulação da musculatura perineal com correntes, peelings, cosmecêuticos, preenchimentos, enxerto de gordura, depilação a laser, microagulhamentos, fios de PDO, ultrassom microfocado, laser vaginal, radiofrequência, as cirurgias íntimas, que são cirurgias que restauram os pequenos lábios e o clitóris, por exemplo, e as cirurgias vaginais avançadas, de prolapsos, de períneo, que também são muito importantes.

Os recursos mais utilizados, na atualidade, pela ginecologia regenerativa são o laser e a radiofrequência. Esses dois procedimentos têm feito maior sucesso dentre os médicos e pacientes por serem minimamente invasivos e oferecer melhores resultados e rápida recuperação, são altamente indicados para tratar a atrofia vaginal, os demais sintomas da menopausa e a perda urinária, sintomas mais relacionados à funcionalidade da região genital feminina.

O laser utilizado é o de CO2 ou o laser Érbio, que é aplicado através de ondas eletromagnéticas que disparam raios de luz e calor ao entrarem em contato com o tecido vaginal, gerando uma contração, que estimula a produção de colágeno e recupera a tensão e a elasticidade tecidual. Esses procedimentos, como foi exposto, oferecem rápida recuperação e poucas reações adversas, podendo haver certa vermelhidão e edema após a sua realização. O laser e a radiofrequência não são recomendados para pacientes gestantes, com fotossensibilidade, com infecções ativas e pacientes que possuem diabetes. Neste caso, o médico, junto à paciente, deve buscar outro tratamento.

Para as mulheres que buscam melhorias mais estéticas, os procedimentos procurados são: a cirurgia íntima, que propõe a remodelação dos lábios, criando uma harmonização, já que algumas mulheres possuem os lábios menores sobressalentes; o preenchimento dos lábios maiores, criando também uma aparência mais harmônica e acabando com a flacidez, causada muitas vezes por perda de peso ou até mesmo pela passagem natural do tempo; e o clareamento genital, realizado com peelings químicos, ácido hialurônico ou até mesmo com o laser de CO2 fracionado, com a finalidade de clarear a região íntima, que escurece com o passar dos anos.

Por isso, é imprescindível que qualquer mulher que deseje realizar um procedimento de ginecologia regenerativa procure um profissional qualificado para avaliar qual é o mais recomendado.