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Corrimento: é normal?

Corrimento: é normal?

O corrimento vaginal é normal quando se trata da lubrificação natural do genital feminino. O que toda mulher deve prestar atenção são as características desse corrimento para saber se não é um sinal de que algo está errado.

Normal: é composto por substâncias semelhantes à do soro sanguíneo, é translúcido ou levemente esbranquiçado e com um odor típico levemente adocicado devido ao ácido lático.

Anormal: costuma possuir odor e coloração diferentes e/ou causar incômodos no local.

Quando está anormal, o corrimento pode ter várias causas. As principais são:

  • Infecções vaginais;
  • Vulvites e vulvovaginites;
  • Infecções cervicais ou do colo do útero;
  • DSTs;
  • Alergias

 

As causas dos corrimentos anormais infecciosos mais conhecidos são: a candidíase, a tricomoníase, e a vaginose bacteriana.

Ao notar qualquer alteração no corrimento vaginal, procure seu ginecologista.

Principais disfunções sexuais femininas

Principais disfunções sexuais femininas

Uma mulher com a vida sexual ativa pode apresentar disfunções sexuais em algum momento. É importante saber identificar quando algo está errado e procurar ajuda médica, pois a maioria dessas disfunções tem tratamento. As mais comuns são:

 

  • Falta de desejo sexual – problema mais frequente e acomete entre 15% e 35% das mulheres. As causas são as mais diversas, como alterações hormonais, parto, amamentação, menopausa, disfunções hormonais e antidepressivos. É possível ainda estar relacionada ao cotidiano e ao estresse, além da dinâmica do relacionamento;

 

  • Incapacidade em obter orgasmo – anorgasmia. Talvez a causa mais comum da dificuldade de atingir o orgasmo entre as mulheres seja o desconhecimento da anatomia feminina, além de se buscar uma dinâmica sexual confortável para elas, o que não é incomum;

 

  • Dor durante a relação sexual – dispareunia. A causa dessa disfunção pode ser corrimento, infecção vaginal, menopausa e distúrbios hormonais. Também pode estar relacionada à falta de desejo sexual, além da adoção de um ritmo inadequado para a relação sexual. A excitação é um elemento importantíssimo para a lubrificação vaginal, que permitirá uma relação prazerosa e sem dor.

 

  • Incapacidade em ter penetração vaginal – vaginismo. É a incapacidade de haver penetração sexual prazerosa para a mulher, com a contração involuntária dos músculos próximos à vagina. Caracteriza-se por um ciclo que envolve ansiedade, tensão e dor, sucessivamente.

 

Para todos esses problemas, o primeiro passo é consultar um ginecologista, que irá avaliar as possíveis causas e indicar o melhor tratamento. É importante deixar o tabu da sexualidade feminina para trás de uma vez por todas e procurar ajuda médica!

Contracepção na adolescência

Contracepção na adolescência

A adolescência é uma fase de muitas mudanças, principalmente para a menina, que está em uma transição na qual logo se tornará uma mulher. É nessa fase que o corpo muda, as ideias amadurecem e por consequência o desejo sexual começa a surgir. Juntamente com o desejo sexual, vem as dúvidas sobre sexualidade. Uma delas, muito comum, é sobre o uso das pílulas anticoncepcionais.

Ainda hoje existe uma crença sobre a utilização do anticoncepcional no início da vida sexual oferecer possíveis riscos à fertilidade, mas não passa de um mito. Além do uso das pílulas na adolescência não oferecer riscos à fertilidade, ele ainda proporciona benefícios à paciente.

 

Benefícios

 

Muitas meninas, no início de sua vida reprodutiva, podem apresentar:

– menstruação desregulada,

– fortes cólicas menstruais,

– problemas de pele, como as temíveis espinhas.

Os anticoncepcionais orais, por meio dos seus hormônios, auxiliam na regulação do ciclo menstrual e nos demais hormônios envolvidos, regulando assim os sangramentos, reduzindo as cólicas, a oleosidade na pele e, em alguns casos pode melhorar as espinhas.

Vale lembrar que, antes de decidir tomar alguma pílula, é preciso conversar com um ginecologista. Além de tirar as principais dúvidas e dar as orientações corretas, somente ele poderá indicar a melhor pílula para cada caso.

Dor na amamentação

Dor na amamentação

Uma das principais queixas nos primeiros dias pós-parto é a dor que a amamentação pode causar na mulher. Um dos motivos mais comuns para essa dor é falta de “encaixe” entre a boca do bebê e o peito, o que chamamos de pega. Além disso, os ductos da mama, por onde o leite passa, nos primeiros dias ainda são muito estreitos e vão se adaptando ao longo do tempo.

Também pode acontecer da mulher sentir o que chamamos de reflexo da descida do leite, ou reflexo da ejeção do leite, que causa um pouco de dor nos seios quando eles estiverem se enchendo antes de uma próxima mamada.

O importante é que a mulher procure ajuda médica se achar necessário, para orientação e também para descartar problemas mais graves, como a mastite (entupimento dos ductos que podem causar vermelhidão, dor, enrijecimento, inflamação nos seios e febre alta).

A amamentação é o momento de maior ligação entre a mãe o bebê; além disso, o leite materno contém tudo o que a criança precisa para crescer e se desenvolver com saúde. Portanto, mesmo que seja difícil nos primeiros dias, é imprescindível insistir e não desistir do ato de amamentar!

Tricomoníase

Tricomoníase

A Tricomoníase é uma DST (Doença Sexualmente Transmissível), não tão conhecida como a AIDS, a Sífilis e a Herpes, porém sua ocorrência é muito comum e costuma afetar mais as mulheres.

Trata-se de uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada.

O Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano; costuma viver na vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras partes do sistema genital e urinário. Por viver principalmente na parte interna da vagina, essa doença causa microlesões e dores, e pode até levar ao desenvolvimento de outras DSTs.

 

A curiosidade sobre a Tricomoníase é que nas mulheres, os sintomas costumam iniciar durante ou após a menstruação. Entretanto, em alguns casos, essa doença pode permanecer meses sem apresentar nenhum sintoma, dificultando o tratamento após a descoberta.

 

Os principais sintomas para detectar a tricomoníase são:

  • Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeada;
  • Coceira;
  • Odor forte e desagradável;
  • Irritação vulvar;
  • Dor;
  • Dificuldade de urinar.

 

Ao detectar esses sintomas a mulher deve procurar um ginecologista imediatamente para receber o tratamento correto. Mas melhor do que tratar, ainda é prevenir. Usar preservativos nas relações sexuais ainda é a melhor maneira de se manter longe das DSTs!