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Segundo determinação do Conselho Federal de Medicina, divulgada no dia 20 de junho, médicos não podem mais realizar cesáreas a pedido da gestante antes que ela complete 39 semanas de gestação, quando o feto pode ser considerado maduro, porque nessa fase os riscos à saúde são menores. Além disso, a mulher que optar pela cesariana assinará um termo afirmando que tomou conhecimento dos riscos e benefícios da decisão e ainda assim preferiu se submeter ao procedimento.

Antes da nova recomendação, a partir da 37ª semana de gestação, o feto já era considerado maduro e a mulher podia se submeter à cirurgia. No entanto, segundo um estudo realizado pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, antes da 39ª semana o bebê corre maiores riscos de sofrer complicações respiratórias, dificuldades para se alimentar e problemas na temperatura corporal.

No Brasil, são realizadas muitas cesáreas e devido às complicações, o número de internações em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal é grande. Portanto, o CFM tem como expectativa diminuir essa incidência através da promoção de natalidades saudáveis, que não interfiram nas condições de vida do feto, nem da mamãe.

Todo o período de gravidez deve ser acompanhado através do pré-natal e desde então essas situações devem ser expostas pela paciente, para que o ginecologista analise as melhores formas de promover um parto saudável, de acordo com as características gestacionais.

Além disso, o parto normal traz uma série de benefícios à mãe e ao bebê: menos desconforto respiratório ao recém-nascido, recuperação mais rápida da mãe, fortalecimento do vínculo materno, dentre outros aspectos. Portanto, vale considerar as especificidades dos casos, principalmente quando a paciente corre riscos durante a gravidez e há necessidade de considerar uma cesariana. O importante é primar pela saúde da mamãe e do bebê.