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Para começar a falar sobre o climatério, é importante lembrar que ele não é sinônimo de menopausa, pois climatério é o nome dado a transição entre a fase reprodutiva e não-reprodutiva da mulher. Nesta etapa a menstruação ocorre normalmente, embora possa haver variações de fluxo e irregularidades. A menopausa é um diagnóstico que se faz após 12 meses sem ocorrer menstruações.

 

Quais os sintomas?

 

A queda progressiva das concentrações de estrógeno e progesterona é a culpada por todos os sintomas. A diminuição desses hormônios começa a acontecer por volta dos 40 anos e marca a entrada no climatério, com características semelhantes às de uma TPM, só que acentuada e prolongada.

 

A sensação de inchaço no corpo e mamas, dores fortes de cabeça ou enxaquecas, alterações de humor (nervosismo, irritação, tristeza profunda e mesmo depressão) podem manifestar-se ao longo de até quinze dias antes da menstruação. Do meio para o fim do climatério é comum, ainda, a irregularidade nos ciclos e a variação do fluxo menstrual.

 

O período de maior desconforto, caracterizado pelos sintomas clássicos de ondas de calor, suores noturnos, insônia, sensação de fadiga, começa por volta dos 45 ou 47 anos e só termina dois a três anos após a última menstruação, aos 53 ou 54 anos.

 

Reposição hormonal como tratamento:

 

É importante ressaltar que a terapia de reposição hormonal (TRH) pode aliviar e muito o desconforto e deve ser administrada para as mulheres que apresentem incômodos causados pelos sintomas citados acima, após conversarem com seu médico e fazerem os exames necessários.

  • Terapia hormonal sistêmica: a terapia de reposição hormonal é considerada o tratamento mais efetivo para o alívio dos sintomas do climatério. Dependendo do seu histórico pessoal e familiar, o médico deverá prescrever baixas doses de hormônios como estrogênio ou testosterona. A TRH é utilizada como opção para o tratamento de atrofia urogenital, fogachos (ondas de calor) e perda de massa óssea. A via de administração da medicação deverá ser discutida em conjunto com seu médico ou conforme apresente melhor adaptação ao paciente.
  • Terapia hormonal tópica: para aliviar os sintomas de atrofia urogenital, o estrogênio pode ser administrado diretamente no canal vaginal, na forma de creme. Esse tratamento libera uma pequena quantidade de hormônio, que é absorvido diretamente pelo tecido vaginal. Pode auxiliar no tratamento do desconforto durante a relação sexual devido à diminuição da secreção vaginal, além de melhorar alguns sintomas urinários;

É fundamental realizar os exames de forma periódica e consultas de rotina após a introdução de terapia hormonal.