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A endometriose é uma doença mais comum do que imaginamos: de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la.

A doença é caracterizada pela presença do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. A teoria mais amplamente aceita e que poderia justificar a causa da doença, seria a menstruação retrógrada: um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a endometriose.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade. A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, ou dor pélvica/abdominal à relação sexual, ou dor “no intestino” na época das menstruações, ou, ainda, uma mistura desses sintomas.

Muitas vezes essas dores são consideradas normais, por se tratarem de cólicas menstruais, porém, se as dores forem intensas e frequentes, deve-se procurar orientação médica e fazer os exames necessários para diagnosticar a doença. A maioria das mulheres tem um diagnóstico tardio, o que faz com que elas convivam com os sintomas por muito tempo antes de descobrirem a endometriose e fazerem o tratamento correto.

Como detectar?

Caso algum dos sintomas citados anteriormente se manifeste, existem alguns exames que permitem diagnosticar corretamente a doença:

  • Conversa com o paciente a fim de analisar o histórico clínico e o exame físico;
  • Ultrassom transvaginal com preparo intestinal;
  • Ressonância;
  • Ultrassom endoscópico transretal.

Estes exames têm alta sensibilidade e especificidade, o que permite que a pelve seja mapeada com identificação das lesões.

Quais os tratamentos disponíveis?

Tratamento cirúrgico:

Segundo o especialista em endometriose, Dr. Gil Kamergorodsky, atualmente o tratamento mais eficaz para a doença é a videolaparoscopia. Nesse procedimento, a endometriose é removida por meio de cirurgia. Em alguns casos, é possível eliminar apenas os focos da doença ou as complicações que ela traz – como cistos, por exemplo. No entanto, em situações mais sérias, o procedimento precisará até remover os órgãos pélvicos afetados pela enfermidade.

Tratamento com medicamentos:

Existem diversos medicamentos disponíveis no mercado para tratar a endometriose, como: analgésicos, antiinflamatórios, análogos de GNHR, Danazol e Dienogeste. Atualmente também é possível reduzir os sintomas utilizando o DIU com levonorgestrel.

Antes de começar o tratamento, caso a paciente deseje engravidar, poderá ser indicado o encaminhamento para um Centro de Reprodução Humana, pois a melhor alternativa para a mulher que possui endometriose e deseja ter filhos é a fertilização in vitro. Isso porque a presença da endometriose não afeta as taxas de gravidez quando escolhido esse método.

É importante compreender que não existe cura permanente para a endometriose. O objetivo do tratamento é aliviar a dor e amenizar os outros sintomas, como favorecer a possibilidade de gravidez e diminuir as lesões endometrióticas.

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