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Pílula anticoncepcional e amamentação

Pílula anticoncepcional e amamentação

A amamentação é sempre motivo de muitas dúvidas e insegurança para as novas mamães. Um dos questionamentos mais comuns é sobre o uso de anticoncepcional nesse período. Afinal, a pílula pode afetar a amamentação de alguma forma, interferindo, por exemplo, na qualidade do leite?

A resposta é: dependendo da pílula, sim! Nos primeiros meses seguintes ao nascimento do bebê não são todos os métodos anticoncepcionais que podem ser adotados pela mulher, pois alguns deles podem afetar a quantidade e qualidade do leite produzido durante a amamentação.

As pílulas que contêm estrógeno não são recomendados por representarem risco à produção do leite materno. Geralmente recomenda-se anticoncepcionais que contenham progesterona para os primeiros meses de lactação.

Existem ainda outro métodos contraceptivos que podem ser uma alternativa para a mulher que está amamentando, como o DIU (dispositivo intrauterino), o diafragma e até mesmo a laqueadura – desde que tenha sido uma decisão bastante consciente e convicta, pois trata-se de um método definitivo. Converse com seu ginecologista para discutir as melhores opções para você 🙂

Cistite

Cistite

Uma das doenças que frequentemente acomete as mulheres é a cistite, ou também chamada infecção urinária baixa. Na grande maioria das vezes ela é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino, mas também pode ser causada por outros microorganismos.

 

Mas porque essa doença atinge mais as mulheres do que os homens? A explicação está no tamanho da uretra da mulher que é mais curta que a do homem. Além disso, na mulher, a entrada da uretra está mais perto do ânus, o que facilita a entrada de bactérias que estão presentes na região.

 

Você sabia que tem três fases da vida em que é mais comum ter Cistite? São elas: o início da atividade sexual (fase em que aumenta a presença de bactérias); durante a gravidez (devido à alteração da flora vaginal) e na menopausa (em razão de alterações hormonais, além da baixa imunidade).

 

Sintomas da Cistite:

 

  • Necessidade urgente e não habitual de urinar com frequência, inclusive à noite;
  • Pouco volume de urina em cada micção;
  • Ardor ou dor durante a micção;
  • Dor na bexiga, nas costas e no baixo ventre;
  • Desconforto geral;
  • Febre (mais presente nas crianças);
  • Sangue na urina nos casos mais graves.

 

Importante lembrar que deve-se procurar o ginecologista logo no surgimento dos sintomas, pois a infecção urinária pode se tornar muito grave quando atinge os rins e também em suas formas crônicas.

 

O que fazer para evitar a Cistite?

 

Existem algumas medidas muito simples que podem ser tomadas para evitar a infecção urinária, como:

 

  • Urinar com frequência: evite segurar o xixi! A proliferação de bactérias pode acontecer quando a urina fica retida por períodos longos;
  • Evitar absorventes internos. Optar pelos externos e trocá-los com frequência;
  • Utilizar água e sabão para a higiene após evacuação. Se utilizar papel higiênico, a limpeza deve ser sempre feita de frente para trás;
  • Evitar o hábito de usar roupas justas ou de fibras sintéticas, já que a falta de ventilação facilita a proliferação das bactérias;
  • Beber muita água, para ajudar a eliminar as bactérias da bexiga.

 

Câncer de mama – Outubro Rosa

Câncer de mama – Outubro Rosa

Estamos no mês conscientização e prevenção do câncer de mama e por isso é o momento oportuno para falarmos desse tema tão importante para a saúde da mulher!

 

Vamos começar com uma definição bem simples e sucinta do que é o câncer: é um tumor maligno, formado pelo desenvolvimento de células de maneira desordenada, que se não for tratado a tempo pode levar à morte. Infelizmente, o câncer de mama é uma doença muito comum entre as mulheres brasileiras.

 

Existem alguns fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento desse tipo de câncer, são eles:

 

  • Idade – mulheres acima dos 50 anos correm mais risco;
  • Histórico familiar (parentes que já tiveram a doença);
  • Não ter filhos ou ter depois dos 30 anos;
  • Excesso de peso (gordura na região abdominal);
  • Falta de exercícios físicos;
  • Ciclo menstrual: mulheres que começaram a menstruar cedo (antes dos 12 anos) ou que entraram na menopausa após os 55 anos têm risco ligeiramente maior de ter câncer de mama;
  • Tratamento com dietilestilbestrol: no passado, grávidas tomaram essa droga para reduzir o risco de perda do feto. Mais tarde descobriu-se que o medicamento tinha efeitos teratogênicos (causando malformações) e carcinogênicos (capaz de provocar ou estimular o aparecimento do câncer).

 

Os principais sintomas relatados por quem já teve a doença são:

 

  • Irritação ou aparecimento de irregularidades na mama, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja;
  • Dor ou inversão do mamilo (para dentro);
  • Vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama;
  • Saída de secreção (que não seja leite) pelo mamilo;
  • Caroço nas axilas.

 

O diagnóstico precoce é imprescindível para que se tenha maiores chances de cura. Ao notar qualquer alteração nos seios procure orientação médica. Para ficar sempre atenta ao seu corpo, algumas das medidas que podem ser tomadas pela mulher são:

 

  • Visitar uma vez por ano seu ginecologista e realizar um checkup ginecológico;
  • Exame clínico e mamografia uma vez por ano para mulheres acima de 40 anos.
  • Fazer o autoexame todo mês após o fim do período menstrual. O autoexame das mamas tem um papel indispensável no diagnóstico precoce do câncer de mama, pois é o primeiro exame que será feito, antes mesmo do exame clínico com um médico ou uma mamografia. Realizá-lo frequentemente é a melhor maneira de detectar alterações na região dos seios.

A Clínica Gynecare apoia a campanha do Outubro Rosa. A prevenção é a nossa maior arma contra o câncer de mama!

Exercícios físicos durante a gestação

Exercícios físicos durante a gestação

Se você é o tipo de grávida que não abre mão da vida saudável e do exercício físico, mesmo durante a gestação, você está no caminho certo. Se você não é adepta à atividades físicas, melhor começar a considerar a hipótese de criar novos hábitos, que só trazem benefícios, principalmente durante essa fase. Lembrando que a prática de qualquer exercício físico, mesmo os mais leves, deve ser feita sob orientação de um profissional e deve ser liberada pelo obstetra, caso contrário é necessário seguir as recomendações de repouso para evitar riscos à sua saúde e a do bebê.

Praticar exercícios físicos reduz o risco de complicações obstétricas, gera maior controle de ganho de peso da mãe, evitando o diabetes gestacional e hipertensão, por exemplo, e atua positivamente no estado psicológico, diminuindo a incidência de depressão e estresse.

 

Cuidados

Alguns cuidados devem ser tomados ao praticar as atividades físicas: use roupas frescas, evite altas temperaturas e beba muita água para se manter hidratada. Também é importante conversar com seu médico sobre o uso de protetor solar no caso de atividades ao ar livre, pois devido ao aumento na taxa de hormônios, o sol pode aumentar as manchas na pele da gestante, principalmente na face.

 

Atividades recomendadas

As atividades físicas mais recomendadas são as praticadas na água, como hidroginástica e natação, uma vez que evitam as forças gravitacionais, diminuindo as dores lombares e o inchaço.

Uma boa alternativa para prevenir a perda do tônus muscular e melhorar a flexibilidade são os exercícios posturais como yoga, pilates e RPG.

Caminhadas leves também são uma ótima opção para não ficar no sedentarismo.

Algumas práticas podem ser contraindicadas em casos específicos, principalmente para mulheres com problemas cardíacos, em trabalho de parto prematuro, gravidez múltipla, feto com crescimento inadequado, entre outros. Consulte sempre seu médico para que, juntos, vocês escolham a atividade ideal para esse momento.

Menstruação pós-parto – quanto tempo demora para acontecer?

Menstruação pós-parto – quanto tempo demora para acontecer?

 

Logo nos primeiros dias após o parto, a mulher tem um sangramento, que acontece porque o útero está eliminando o material que o revestia durante a gestação e voltando ao seu tamanho normal. Também chamado de lóquio, esse sangramento pode durar de 3 a 6 semanas, mas ainda não é a menstruação. Muitas mulheres acham que esse sangramento já é o ciclo menstrual voltando ao normal e depois se preocupam quando no mês seguinte a menstruação não vem, achando que tem algo errado.

O que muitas mães não sabem a respeito da menstruação no pós-parto, é que a amamentação tem relação direta com a volta do seu ciclo menstrual.

As mães que amamentam regularmente, tanto durante o dia quanto à noite, podem passar até um ano livre das cólicas, da TPM (tensão pré-menstrual) e dos absorventes. Ou seja, quanto mais o bebê mamar no peito, mais vai demorar para o ciclo menstrual voltar.

As que não estão amamentando podem ter os ciclos menstruais regulares já um mês depois do parto, ou pode demorar de dois a três meses para voltar, isso vai depender do organismo de cada uma.

 

É possível engravidar amamentando?

O organismo libera o primeiro óvulo pós-parto antes da mulher menstruar, portanto não há como prever quando isso pode acontecer. Assim, se não adotar um método anticoncepcional logo que retomar as relações sexuais, a mulher pode engravidar antes mesmo de voltar a menstruar. Essa situação é, inclusive, bastante comum.

Alguns tipos de pílula não são adequados para a fase de amamentação, portanto converse com o ginecologista e com seu parceiro para decidir qual é o melhor método preventivo para o casal.

Câncer de mama e menopausa

Câncer de mama e menopausa

Além de todas as mudanças que a menopausa traz para o corpo da mulher, as chances de desenvolver alguns tipos de câncer fica ainda maior nessa faixa etária. Alguns cânceres que podem surgir após os 40 anos são o de mama, vagina, colo do útero, endométrio ou ovários. Dentre eles, o que mais acomete mulheres no mundo – cerca de 1,38 milhões de novos casos por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) – é o câncer de mama.

A incidência desse câncer está relacionada a fatores hormonais. A progesterona e o estrogênio, que são hormônios produzidos pelos ovários durante todo o período fértil da mulher, estimulam cerca de 60% dos casos de câncer de mama. Mesmo que a menopausa cause considerável diminuição da produção dos hormônios femininos, não significa que a chance do aparecimento do câncer de mama também seja reduzida quando a mulher entra nesta fase. A maior incidência de câncer de mama na verdade acontece após os 40 anos, no período chamado de peri menopausa.

Uma das opções de tratamento dos sintomas da menopausa, a reposição hormonal, deve ser avaliada individualmente, entendendo todos os seus benefícios e riscos. Mulheres que já tiveram câncer de mama não devem fazer a reposição hormonal, uma vez que a maioria dos tumores pode responder aos hormônios.

 

Prevenção

A partir dos 40 anos e principalmente na fase da menopausa, a mamografia deve ser feita uma vez ao ano, assim como a consulta ao ginecologista. A detecção precoce de nódulos pode ser um fator de grande importância para aumentar as chances de cura do câncer.

Existe um outro grande aliado na prevenção ao câncer de mama, que é o autoexame – ele pode ser feito pela mulher pelo menos uma vez ao mês, preferencialmente sempre no mesmo dia, para que qualquer alteração seja notada facilmente. No caso da presença de caroços, manchas na pele dos seios ou secreção de cor escura, o ideal é procurar um médico imediatamente.